segunda-feira, 6 de julho de 2009

Parte 2 de Mr. Alexander's Hospitality

Este conteúdo possui direitos autorais - A Clockwork Orange é um filme de Stanley Kubrick, co-produzido nos estúdios Warner Bros.

5 comentários:

Anônimo disse...

O fato de o som (musical) e as imagens (em movimento) virem de espaços diegéticos diferentes acentua (e tematiza cinematograficamente) a tensão constante no cinema do pós-guerra entre aquilo que se ouve e aquilo que se vê. Muitos arranjos estão ali propostos: 1. no interior da sala em que o som é intencionalmente produzido; (2) no interior do quarto em que o som é violentamente um intruso, (3) na memória, em que o som é dispositivo de produção de lembranças "fora do tempo" cronológico. (alexandre)

Unknown disse...

O Mr. Alexander é do mau! Tudo bem, ele está curtindo uma vingancinha. Mas é uma judiaria com o Alex. A gente gosta é do Alex! Tadinho!

Diego Goulart disse...

É como se a personagem escutasse a trilha do filme, e isso o perturba tanto que me faz pensar: o clássico e o antiquado são artifícios de tortura? Depois os médicos que o tratam no andar de baixo demonstrando prazer, seriedade e indiferença ao sofrimento da personagem que chega ao ponto de se atirar pela janela.

junkie disse...

Aui também... um estimulo antes neutro (a musica classica) passou a causar sofrimento em decorrencia do processo de aprendizagem e associaçao entre ele e a dor.
Eu tenho a impressão que a mesa de sinuca e o homem que joga as bolinhas direto nas caçapas simbolizam um pouco o sucesso obtido, como se agora tudo estivessa se encaixando, tudo estivesse no seu lugar, dando certo, etc etc

Eduardo Nozari disse...

O pessoal do andar de baixo, vingativamente indiferente, brinca e tortura Alex como se fosse um brinquedo. E o quarto onde ele está trancado, aliás, lembra bastante uma casa de bonecas.