Este conteúdo possui direitos autorais - A Clockwork Orange é um filme de Stanley Kubrick, co-produzido nos estúdios Warner Bros.
5 comentários:
Anônimo
disse...
O fato de o som (musical) e as imagens (em movimento) virem de espaços diegéticos diferentes acentua (e tematiza cinematograficamente) a tensão constante no cinema do pós-guerra entre aquilo que se ouve e aquilo que se vê. Muitos arranjos estão ali propostos: 1. no interior da sala em que o som é intencionalmente produzido; (2) no interior do quarto em que o som é violentamente um intruso, (3) na memória, em que o som é dispositivo de produção de lembranças "fora do tempo" cronológico. (alexandre)
É como se a personagem escutasse a trilha do filme, e isso o perturba tanto que me faz pensar: o clássico e o antiquado são artifícios de tortura? Depois os médicos que o tratam no andar de baixo demonstrando prazer, seriedade e indiferença ao sofrimento da personagem que chega ao ponto de se atirar pela janela.
Aui também... um estimulo antes neutro (a musica classica) passou a causar sofrimento em decorrencia do processo de aprendizagem e associaçao entre ele e a dor. Eu tenho a impressão que a mesa de sinuca e o homem que joga as bolinhas direto nas caçapas simbolizam um pouco o sucesso obtido, como se agora tudo estivessa se encaixando, tudo estivesse no seu lugar, dando certo, etc etc
O pessoal do andar de baixo, vingativamente indiferente, brinca e tortura Alex como se fosse um brinquedo. E o quarto onde ele está trancado, aliás, lembra bastante uma casa de bonecas.
O Slooshy Smot Slooshy Clockwork Orange é um espaço destinado a apreciadores, fãs e curiosos sobre o filme Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick.
Com o objetivo de reunir o maior número de comentários e manifestações sobre cenas particulares do longa-metragem, o blog servirá como base de análise para o meu Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo na Unisinos - Laranja Mecânica: entre o real e o imaginário.
Serão destacadas aqui as seqüências do filme que mais se utilizam da imagem e do som na produção de significados. Os leitores e informantes deste espaço ficam livres para o formato e linguagem de opinião publicadas, como também autorizam, automaticamente, que seus comentários façam parte do exercício.
Eu agradeço muito a todos pelos comentários e pela participação. É uma gentileza de cada um que dedica minutos do seu tempo aqui.
5 comentários:
O fato de o som (musical) e as imagens (em movimento) virem de espaços diegéticos diferentes acentua (e tematiza cinematograficamente) a tensão constante no cinema do pós-guerra entre aquilo que se ouve e aquilo que se vê. Muitos arranjos estão ali propostos: 1. no interior da sala em que o som é intencionalmente produzido; (2) no interior do quarto em que o som é violentamente um intruso, (3) na memória, em que o som é dispositivo de produção de lembranças "fora do tempo" cronológico. (alexandre)
O Mr. Alexander é do mau! Tudo bem, ele está curtindo uma vingancinha. Mas é uma judiaria com o Alex. A gente gosta é do Alex! Tadinho!
É como se a personagem escutasse a trilha do filme, e isso o perturba tanto que me faz pensar: o clássico e o antiquado são artifícios de tortura? Depois os médicos que o tratam no andar de baixo demonstrando prazer, seriedade e indiferença ao sofrimento da personagem que chega ao ponto de se atirar pela janela.
Aui também... um estimulo antes neutro (a musica classica) passou a causar sofrimento em decorrencia do processo de aprendizagem e associaçao entre ele e a dor.
Eu tenho a impressão que a mesa de sinuca e o homem que joga as bolinhas direto nas caçapas simbolizam um pouco o sucesso obtido, como se agora tudo estivessa se encaixando, tudo estivesse no seu lugar, dando certo, etc etc
O pessoal do andar de baixo, vingativamente indiferente, brinca e tortura Alex como se fosse um brinquedo. E o quarto onde ele está trancado, aliás, lembra bastante uma casa de bonecas.
Postar um comentário